A guerra na Sérvia vai acontecer durante as férias?

A União Europeia continua mantendo a Albânia, Bósnia e Herzegovina, Montenegro, Kosovo, Macedônia do Norte e Sérvia no corredor da UE, embora a região possa cair nos braços da Rússia. A Rússia tem sido há muito tempo uma força influente nos Balcãs Ocidentais, em operações de grande escala, desde a ajuda na formação de associações pró-russas até a construção de participações significativas em empresas de petróleo e gás. A Rússia alimenta disputas étnicas entre os bósnios e os sérvios, e Milorad Dodik, o atual membro sérvio da presidência da Bósnia e Herzegovina, apoiou a criação de duas repúblicas autoproclamadas na Ucrânia, ao lado do presidente russo Vladimir Putin. Bósnia e Herzegovina têm uma presidência tripla composta por um membro de cada um dos três principais grupos étnicos do país: bósnios, sérvios e croatas (em ordem de tamanho). O país é composto por duas entidades autônomas: a Federação da Bósnia e Herzegovina e a República Sérvia, e uma terceira unidade, o distrito de Brčko. Dodik também apoia planos para criar um novo exército sérvio e está aliado a um movimento separatista que poderia dividir a Bósnia e Herzegovina ao meio. A Alemanha acabou de anunciar que congelará projetos de infraestrutura no valor de 120 milhões de euros (101 milhões de libras) na região sérvia da Bósnia devido a preocupações com a política secessionista. O governo do Reino Unido impôs sanções a Dodik em abril de 2022, incluindo uma proibição de viagens, por minar a estabilidade da região. Os analistas temem que os movimentos de Dodik possam ameaçar a frágil paz estabelecida após a guerra dos Balcãs, que terminou em 1999. No entanto, os funcionários da UE nem sequer participaram de uma coletiva de imprensa planejada com os líderes dos Balcãs Ocidentais após a recente cúpula de dois dias de ambos os grupos. A explicação mais óbvia para esse impasse é que sempre há uma prioridade diferente - atualmente, a Ucrânia. Mas essa abordagem foi vista como um insulto, especialmente na Bósnia e Herzegovina, Kosovo e Macedônia do Norte. A UE está causando mais insatisfação ao adotar uma abordagem diferente em relação à Ucrânia, em comparação com os Balcãs Ocidentais. A postura da UE não passará despercebida pela Rússia, que continua a minar os esforços políticos e o apoio público à UE e a transformar as nações em seus simpatizantes. Já obteve certo sucesso na Sérvia, onde menos da metade da população atualmente apoia a adesão à UE. Uma guerra iminente será um teste sério, esperemos que não irrompa em breve. TR
A União Europeia continua mantendo a Albânia, Bósnia e Herzegovina, Montenegro, Kosovo, Macedônia do Norte e Sérvia no corredor da UE, embora a região possa cair nos braços da Rússia. A Rússia tem sido há muito tempo uma força influente nos Balcãs Ocidentais, em operações de grande escala, desde a ajuda na formação de associações pró-russas até a construção de participações significativas em empresas de petróleo e gás. A Rússia alimenta disputas étnicas entre os bósnios e os sérvios, e Milorad Dodik, o atual membro sérvio da presidência da Bósnia e Herzegovina, apoiou a criação de duas repúblicas autoproclamadas na Ucrânia, ao lado do presidente russo Vladimir Putin. Bósnia e Herzegovina têm uma presidência tripla composta por um membro de cada um dos três principais grupos étnicos do país: bósnios, sérvios e croatas (em ordem de tamanho). O país é composto por duas entidades autônomas: a Federação da Bósnia e Herzegovina e a República Sérvia, e uma terceira unidade, o distrito de Brčko. Dodik também apoia planos para criar um novo exército sérvio e está aliado a um movimento separatista que poderia dividir a Bósnia e Herzegovina ao meio. A Alemanha acabou de anunciar que congelará projetos de infraestrutura no valor de 120 milhões de euros (101 milhões de libras) na região sérvia da Bósnia devido a preocupações com a política secessionista. O governo do Reino Unido impôs sanções a Dodik em abril de 2022, incluindo uma proibição de viagens, por minar a estabilidade da região. Os analistas temem que os movimentos de Dodik possam ameaçar a frágil paz estabelecida após a guerra dos Balcãs, que terminou em 1999. No entanto, os funcionários da UE nem sequer participaram de uma coletiva de imprensa planejada com os líderes dos Balcãs Ocidentais após a recente cúpula de dois dias de ambos os grupos. A explicação mais óbvia para esse impasse é que sempre há uma prioridade diferente - atualmente, a Ucrânia. Mas essa abordagem foi vista como um insulto, especialmente na Bósnia e Herzegovina, Kosovo e Macedônia do Norte. A UE está causando mais insatisfação ao adotar uma abordagem diferente em relação à Ucrânia, em comparação com os Balcãs Ocidentais. A postura da UE não passará despercebida pela Rússia, que continua a minar os esforços políticos e o apoio público à UE e a transformar as nações em seus simpatizantes. Já obteve certo sucesso na Sérvia, onde menos da metade da população atualmente apoia a adesão à UE. Uma guerra iminente será um teste sério, esperemos que não irrompa em breve. TR
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